Vegetariana, e então?

Olá a todos! Eu sei que demorei muito a fazer este post, mas, por algum motivo nunca tinha sentido que era a altura certa..  ...




Olá a todos!
Eu sei que demorei muito a fazer este post, mas, por algum motivo nunca tinha sentido que era a altura certa.. 
Talvez tenha motivos crediveis, talvez seja só da minha cabeça... acho que isso deixo ao vosso critério, como leitores de opinião livre.

Como sabem, se acompanham o meu blog, eu tornei-me vegetariana em janeiro deste mesmo ano (2017) - podem ver o post clicando AQUI. 

E não, isto não é um post sobre ter desistido, desculpem se era disso que estavam à espera.
Não sou pessoa de desistir dos meus objetivos.
No entanto, é um post a explicar que não é assim tão facil. 
Porém, não estava à espera de outra coisa, nada do que é bom, é também fácil.

Quando comecei esta jornada foram mais do que muitas as adversidades que se atravessaram à minha frente. ( Quero deixar bem claro que, eu era a fã nº1 de Nuggets, Strogonoff entre outras coisas que envolviam carne de frango e peru.)

Não sei se alguma vez ouviram falar dos 40 dias... 40 dias é o tempo que demora a perder ou ganhar um vício.

Parece fácil não é? Um mês e pouco de habituação e depois é fácil.
Pois, não.
Esses 40 dias são extremamente sufocantes.

O nosso corpo começa a "ressacar" do que estamos a abandonar. E, antes que comecem com as teorias de que essa ressaca só me aconteceu porque foi carne e peixe, pensem. Isto adapta-se a qualquer outra coisa.

  • Tabaco / Drogas
  • Doces 
  • Fritos / Hidratos de Carbono em geral

Vendo as coisas por esta preservativa já não vos ( pessoal mesquinho que adora implicar com a vida dos outros e as suas escolhas) apetece tanto opinar sobre este assunto não é.
Se sim, o meu objetivo está concluído.
Se não, prossigam a vossa leitura.

Felizmente estes 40 dias passaram, porém, algo pior aconteceu pois, enquanto estava a perder o "vício" da carne e do peixe estava a ganhar outros piores.
Nomeadamente, Doces, Batatas fritas, Massas com natas, Mais Doces e o pior de tudo, o pão.

Vá, mais uma vez, antes que pensem em apontar o dedo, deixem-me acabar de falar.

Porque é que isto acontece, perguntam vocês... os que nunca passaram por algo parecido, ou já passaram e não compreenderam porquê.

 Obviamente que quando deixamos de comer certas coisas, o nosso corpo reclama connosco. Não porque precisa delas, mas porque ganhou habito a recebe-las. Isso causa-nos a sensação de fome, que na verdade é a parva da sensação de gula.
Ah, gula, essa maldita.

Então, sempre que eu ficava com "fome" depois das refeições, lá ia eu petiscar um geladinho, umas batatinhas, umas bolachinhas.
 Tudo muito -inho, que no final faz um impactozão no nosso corpo.

Claramente que comecei a engordar.

Obviamente que de imediato pensei que fosse falta de exercício então fiz um esforço para me mexer mais.

Mas estava sempre cansada, então, a vontade de me mexer era substituída pela maldita da procrastinação.
Conhecem-na? Odeiam-na como eu?

Comecei a ficar frustrada.

NÃO ERA SUPOSTO SER FÁCIL?
Mais uma vez, nada do que é bom é também fácil.

Parti então em busca do que poderia fazer para resolver este problema.
Pesquisei em vários sites mas era tudo muito vago, e muito do mesmo.
Bebe chá, bebe água, faz exercício, corta das batatas fritas, come de duas em duas horas, come mais fruta, mais legumes.
E eu fazia tudo isso,
por uma semana e desistia.

No entanto a resposta esteve sempre debaixo do meu nariz.
Não sei se já ouviram falar da dieta paleo?
Sim, essa mesmo.

Calma calma calma, eu sei que é baseada em carnes e peixes.
Repito, deixem-me acabar de falar.

Sempre achei que esta dieta não se iria adequar a mim. Tinha carne e peixe, muita carne e muito peixe.
Mas esse não era o meu objetivo.
Eu não iria deixar de defender o que acredito, por motivos estéticos.
Tinha de haver uma solução.
Tinha de haver um meio termo.

Podia conseguir fazer aquilo, de uma maneira menos radical.
E.. à minha maneira.


Mas estaria eu disposta a passar pelos 40 dias torturantes, outra vez?
Acho que a resposta é obvia.
VAMOS LÁ!

Depois de algumas horas a investigar descobri tudo o que podia cortar de maneira a que o meu corpo não entrasse em colapso.

Não vou entrar em detalhes, isso fica para um dia mais tarde.. Talvez até faça um post, mas os resultados foram vistos, primeiro por mim, depois por quem me rodeava.

Dores de cabeça constantes?  Nunca mais.
Peso a mais? Já não sei o que é isso.
Falta de energia? Agora nunca paro!
Má disposição? Só quando estou de tpm.
Dores musculares? O que é?
Constipações? Aos meses que não as vejo.


Atenção, com isto tudo não estou a tentar dizer que devem viver da mesma maneira.
Estou sim, com toda a certeza, a dizer que têm de ouvir o vosso corpo.
Fazer o que o faz feliz.
O que vos trás energia.
Independentemente de comerem carne ou não.

Esta foi a minha escolha e a vossa, qual foi?








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2 comments

  1. gostei imenso do post <3
    já tentei tornar me vegetariana varias vezes mas a preguiça de mudar tem sido sempre mais forte (i know shame on me)
    mas obrigada por fazeres este post, além de me motivares a mim tenho a certeza que motivaste muitas mais pessoas que estão a passar pelas mesmas dificuldades
    beijinhos

    http://umacolherdearroz.blogspot.pt/

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  2. Adorei o teu post! Fico feliz que tenhas encontrando o que melhor se adapta a ti :)

    Convido-te a visitar o meu blog, onde podes encontrar receitas vegan e sem glúten :*


    Um beijinho*

    https://healthyfoodandme.wordpress.com/

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